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Aftosa: Paraná pretende manter restrições sanitárias

Humberto Marques/Campo Grande News - 17 de novembro de 2005 - 16:47

O Paraná não deve afrouxar, pelo menos por enquanto, as restrições para os produtos agropecuários de Mato Grosso do Sul. A informação é da assessoria do governo paranaense, que ainda espera um parecer do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) acerca da existência de focos de febre aftosa em seu território. Há cerca de 30 dias, os produtores daquele Estado aguardam a divulgação dos laudos sanitários sobre animais analisados.

A administração do Paraná espera ter comprovada as informações extra-oficiais de que não existem focos de aftosa no território (o que, segundo o Mapa, deve ser feito em até cinco dias). A interpretação é de que, enquanto o tema for alvo de suspeitas, é mais adequado manter a vigilância sanitária atual – que restringe a entrada de produtos oriundos de Mato Grosso do Sul desde 10 de outubro, quando surgiu o primeiro caso da doença, em Eldorado. A partir da declaração do ministério de que o Paraná está livre da aftosa, a tendência é de que sejam reduzidas as restrições a produtos de Mato Grosso do Sul.

Animais de todas as espécies, seus produtos e subprodutos, material de multiplicação genética foram impedidos de transitar pelo Paraná. A decisão foi estendida a todos os Estados que perderam a condição de zona livre da doença até o Mapa dar um parecer definitivo sobre o tema. Também foi proibida a entrada de grãos e produtos vegetais “in natura” oriundos dos municípios de Itaquiraí, Iguatemi, Japorã, Mundo Novo e Eldorado.

Na quinta-feira, produtores rurais e prefeitos desses cinco municípios promoveram o fechamento de rodovias que dão acesso ao Paraná, como forma de protestar contra o veto à circulação da produção hortifrutigranjeira naquele Estado. Segundo a assessoria do governo paranaense, não será adotada uma postura oficial sobre o manifesto, uma vez que ele não é oficialmente reconhecido.

Hoje, o governo de São Paulo estabeleceu regras para a entrada de produtos de Mato Grosso do Sul e do Paraná em seu território. Porém, as restrições continuam para as áreas declaradas como de risco sanitário – que envolvem cinco municípios sul-mato-grossenses e 34 paranaenses.

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