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Aftosa: Paraná não deve ter doença, defende Rodrigues

Humberto Marques/Campo Grande News - 01 de novembro de 2005 - 07:08

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, informou ontem que o Estado do Paraná pode não contar com focos de aftosa em seu território. A afirmação foi feita durante seminário sobre subsídios para a agricultura mundial, proferido em São Paulo. “Eu achava que, dado o fato de os animais terem vindo de Mato Grosso do Sul, região afetada pela aftosa, e pelos sintomas visuais apresentados, havia uma grande chance de haver aftosa [no Paraná]. Mas os exames estão mostrando que, até agora, não é aftosa”, disse o titular do Mapa.

O ministério quer evitar qualquer hipótese de erros na avaliação. Por isso, os exames têm sido feitos com as vísceras dos animais. Rodrigues defende que a informação a ser fornecida deve ter “credibilidade absoluta”. O ministro informou, ainda, que a aparição da aftosa no Brasil foi uma dura lição e representou perdas de mercado, emprego e renda, e defende o repasse de mais recursos por parte da União para aparelhar laboratórios.

Europa – O governo federal aguarda o relatório emitido por europeus que estiveram, há cerca de dois meses, visitando os processos de cadeia de carne no Brasil. O temor é de que, com a febre aftosa, as exigências daquele mercado tornem-se maiores. O Mapa está contratando 610 técnicos de nível médio para o serviço sanitário, além de outros 210 com nível superior. Porém, o trabalho principal fica nas mãos das missões ao exterior, que deverão convencer os importadores de que as medidas sanitárias necessárias já foram todas tomadas. Com informações do jornal Folha de S. Paulo.

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