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Aftosa: MS será considerado livre em setembro

Marina Miranda / Campo Grande News - 08 de fevereiro de 2006 - 12:50

Mato Grosso do Sul pode ser reconhecido como Estado livre de aftosa pela Organização Mundial de Saúde Animal entre agosto e setembro deste ano, segundo avaliação do superintendente Federal de Agricultura, José Antônio Felício.
Para ele, o Estado já pode ser considerado livre da doença em âmbito regional, contudo, os trabalhos estão sendo acelerados para obter o reconhecimento da OIE, o que vai permitir a extinção do embargo de mais de 56 países a carne brasileira. Perspectivas mais otimistas apontavam para a retomada do status ainda no primeiro semestre.

O resultado da nova sorologia feita nas propriedades sorteadas da região ainda não foi divulgado oficialmente, entretanto, Felício disse ter informações que o exame deu ‘limpo’. O que deve confirmar a existência do vírus apenas em Japorã, Eldorado e Mundo Novo.
O próximo passo é a implantação de animais sentinelas. “Esperamos até 28 de fevereiro estar com todos os animais sentinelas nos municípios”, informou. Segundo ele, 700 cabeças já estariam disponíveis. Serão usados bezerros, com menos de 12 meses, procedentes do Pantanal (e que não foram vacinados contra a doença) para verificar se ainda há risco da doença infectar as reses.
“Nós tivemos uma conversa na Fesa (Fundo Emergencial de Sanidade Animal) ontem e dos cerca de 1,5 mil que vamos precisar já temos boa parte, estamos caminhando bem”, acredita. Ele espera que até o fim de abril já possa ser obtido o primeiro resultado com os animais sentinelas.

Missão Européia – No fim de janeiro, três técnicos da Missão Européia estiveram no Estado para avaliar o possível fim ao embargo. Um dos questionamentos do grupo foi a demora no resultado da sorologia nos animais.
Para Felício, a retomada da venda pode ocorrer apenas em 2007. “A Missão Européia tem 25 dias úteis para fornecer relatório, depois temos mais 25 dias para responder aos questionamentos, e, este ano, temos um calendário conturbado, férias deles, eleição aqui, copa. Não dá para criar muita expectativa”.
Ele observou que a realidade da fronteira pode ter dois impactos diferentes no grupo: ou eles podem ficar assustados ou podem admitir que entre todas as adversidades o Estado conseguiu se manter e teve foco depois de seis anos. Mato Grosso do Sul teve 31 mil animais abatidos.

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