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Aftosa : MS monta estratégia de combate
o Mato Grosso do Sul .montou uma estratégia para combater em tempo hábil e com mais eficiência a ferrugem da soja; uma praga asiática que está trazendo sérios prejuízos aos agricultores e à economia do Brasil. Trata-se do Programa Estadual de Monitoramento e Controle da Ferrugem da Soja.
A estratégia de monitoramento está baseada na criação de um sistema de identificação, as chamadas áreas de "sentinela". Para isso, o Estado foi dividido em quatro regiões: Maracaju, Naviraí, Dourados e Chapadão do Sul.
Na última segunda-feira, a Secretaria de Estado da Produção e do Turismo (Seprotur), Embrapa Agropecuária Oeste, Iagro, Associação dos Engenheiros Agrônomos da Grande Dourados (Aeagram), e o Grupo Plantio na Palha (GPP) lançaram em Dourados o Programa Estadual de Monitoramento e Controle da Ferrugem da Soja. Na oportunidade foi ministrada uma palestra abordando o manejo e controle da doença.
Esse trabalho está sendo desenvolvido pela Seprotur que, em parceria com o Idaterra, DFA, Famasul, Fundação Chapadão, Fundação MS, Uems, Uniderp, UCDB, Sindicatos Rurais, Cooperativas, Secretarias Municiais de Agricultura, Associação dos Engenheiros Agrônomos, Fundação Educacional para o Desenvolvimento Rural (Funar) e Bayer Cropscience, espera ctJr11bater de forma eficiente e em tempo hábil possíveis contaminação das lavouras nesta safra.
O superjntendente de agricultura e pecuária da Seprotur, Benedito Mário Lázaro, disse que a campanha deve estar nas ruas já a partir desse mês: e Seprotur está investindo nesta safra cerca de R$ 600 mil.
Esse custo envolve os laboratórios, que devem custar à Bayer cerca de US$ 70 mil ao ano, outros R$ 200 mil de publicidade e custos de transporte e envolvimento de técnicos da Embrapa.
Para atender com mais eficiência a necessidade dos produtores, cada uma das regiões irá trabalhar com um laboratório equipado, onde serão executadas as análises do material colhido. A coleta desse material (folhas), será efetuada semanalmente pelo próprio agricultor ou técnico e encaminhada a um ponto de recolhimento ou laboratório.
Segundo Dito Mário, os produtores poderão utilizar os serviços dos laboratórios análise das folhas caso haja suspeita da doença sem nenhum ônus. Ou seja, terão que dar em troca apenas cinco qui10s de alimentos por análise. Esses alimentos serão doados a entidades, ainda não definidas.
FINEP
A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) aprovou um projeto orçado em R$ 1,5 milhão destinado ao combate à ferrugem da soja no Brasil.
A ferrugem da soja, aliás, provocou perdas de cerca de 4,5 milhões de toneladas na safra 2003/2004, segundo dados da Embrapa Soja.
Associados a essas perdas, o que deixou de ser colhido e os gastos com controle químico somaram US$ 2 bilhões.
Antes da safra, foi detectado o surgimento de uma nova raça do fungo P.pachyrhizi, causador da ferrugem, o que provocou quebra de fontes de resistência. Isso inviabilizou o desenvolvimento de cultivares resistentes à ferrugem.
Outro problema foi a presença contínua desse fungo na entressafra em lavouras de inverno nos Cerrados.
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