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Aftosa : MS monta estratégia de combate

Famasul Noticias - 12 de novembro de 2004 - 13:24

o Mato Grosso do Sul .montou uma estratégia para combater em tempo hábil e com mais eficiência a ferrugem da soja; uma praga asiática que está trazendo sérios prejuízos aos agricultores e à economia do Brasil. Trata-se do Progra­ma Estadual de Monitoramen­to e Controle da Ferrugem da Soja.

A estratégia de monitora­mento está baseada na criação de um sistema de identificação, as chamadas áreas de "sentinela". Para isso, o Estado foi di­vidido em quatro regiões: Ma­racaju, Naviraí, Dourados e Chapadão do Sul.

Na última segunda-feira, a Secretaria de Estado da Produ­ção e do Turismo (Seprotur), Embrapa Agropecuária Oeste, Iagro, Associação dos Enge­nheiros Agrônomos da Grande Dourados (Aeagram), e o Gru­po Plantio na Palha (GPP) lan­çaram em Dourados o Progra­ma Estadual de Monitoramen­to e Controle da Ferrugem da Soja. Na oportunidade foi mi­nistrada uma palestra abordan­do o manejo e controle da do­ença.

Esse trabalho está sendo desenvolvido pela Seprotur que, em parceria com o Idater­ra, DFA, Famasul, Fundação Chapadão, Fundação MS, Uems, Uniderp, UCDB, Sindi­catos Rurais, Cooperativas, Se­cretarias Municiais de Agricul­tura, Associação dos Engenhei­ros Agrônomos, Fundação Educacional para o Desenvol­vimento Rural (Funar) e Bayer Cropscience, espera ctJr11bater de forma eficiente e em tempo hábil possíveis contaminação das lavouras nesta safra.

O superjntendente de agri­cultura e pecuária da Seprotur, Benedito Mário Lázaro, disse que a campanha deve estar nas ruas já a partir desse mês: e Seprotur está investindo nesta safra cerca de R$ 600 mil.

Esse custo envolve os la­boratórios, que devem custar à Bayer cerca de US$ 70 mil ao ano, outros R$ 200 mil de publicidade e custos de transpor­te e envolvimento de técnicos da Embrapa.

Para atender com mais efi­ciência a necessidade dos pro­dutores, cada uma das regiões irá trabalhar com um laborató­rio equipado, onde serão exe­cutadas as análises do material colhido. A coleta desse mate­rial (folhas), será efetuada semanalmente pelo próprio agri­cultor ou técnico e encaminha­da a um ponto de recolhimento ou laboratório.

Segundo Dito Mário, os produtores poderão utilizar os serviços dos laboratórios ­ análise das folhas caso haja suspeita da doença – sem nenhum ônus. Ou seja, terão que dar em troca apenas cinco qui­10s de alimentos por análise. Esses alimentos serão doados a entidades, ainda não defini­das.

FINEP

A Financiadora de Estu­dos e Projetos (Finep) aprovou um projeto orçado em R$ 1,5 milhão destinado ao combate à ferrugem da soja no Brasil.

A ferrugem da soja, aliás, provocou perdas de cerca de 4,5 milhões de toneladas na safra 2003/2004, segundo da­dos da Embrapa Soja.

Associados a essas perdas, o que deixou de ser colhido e os gastos com controle quími­co somaram US$ 2 bilhões.

Antes da safra, foi detec­tado o surgimento de uma nova raça do fungo P.pachyrhizi, causador da ferrugem, o que provocou quebra de fontes de resistência. Isso inviabilizou o desenvolvimento de cultivares resistentes à ferrugem.

Outro problema foi a pre­sença contínua desse fungo na entressafra em lavouras de in­verno nos Cerrados.


Autor:
Clipping

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