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Aftosa: europeus questionam demora em ações sanitárias
A missão técnica que percorreu rebanhos de Mato Grosso do Sul e do Paraná retorna hoje para a Europa e deixam dois questionamentos sobre as ações de defesa adotadas para contenção dos focos de febre aftosa ocorridos em Mato Grosso do Sul e no Paraná: a demora para que os sacrifícios ocorram no caso deste último e no caso de Mato Grosso do Sul o porque de a pesquisa da atividade viral não ter ocorrido na ocasião da visita ao Estado, encerrada sexta-feira passada.
A SFA (Superintendência Estadual de Agricultura) informou na ocasião que o inquérito soro-epidemiológico não havia ocorrido em função da necessidade do término dos abates, o que ocorreu no fim de semana retrasado.
O secretário de Defesa Agropecuária, Gabriel Maciel, em avaliação à visita da missão, disse que as observações da missão européia já eram esperadas pelo governo brasileiro. Sobre a retomada do mercado europeu pelo Brasil, Maciel disse que depende principalmente de o governo do Paraná agilizar os sacrifícios, que é o ponto mais importante observado pelo mercado internacional.
Enquanto isso não ocorrer, disse, é provável que as sanções a São Paulo e também a Mato Grosso do Sul permaneçam, por serem vizinhos. O problema é que não podemos fazer uma intervenção no Estado. É uma decisão que o Paraná tem de adotar junto ao proprietário da área em que foi constatado o foco, diz Maciel. As informações são do site de Campo Grande News.