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Aftosa: dono da fazenda Bonanza permite abate sanitário

Humberto Marques - Campo Grande News - 19 de janeiro de 2006 - 15:11

Até o fim desta semana, a Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) e a SFA/MS (Superintendência Federal de Agricultura em Mato Grosso do Sul) esperam iniciar o abate sanitário das 1.075 cabeças de gado da fazenda Bonanza, em Eldorado. O proprietário da área, José Turquim, comunicou na manhã de hoje aceitar o acordo com ambos os órgãos, e a conseqüente indenização pelo rebanho – que, segundo o superintendente federal José Antônio Felício, será de R$ 897.145.

O valor a ser pago como ressarcimento, conforme explicou Felício, será dividido igualmente entre a União e o Estado, através do Fesa (Fundo Emergencial de Sanidade Animal de Mato Grosso do Sul). “Por força da Lei 569, determinou-se que o governo federal só paga 50% dos valores a título de ressarcimento. Porém, a situação da fazenda Bonanza é a mesma da Gazin, Princesa do Sul, Jangada e Vezozzo. Os produtores tem recebido 100% dos valores, com a complementação do Fesa”, explicou.

Felício disse, ainda, que Turquim havia pedido ontem um prazo para a Iagro e a SFA/MS para comunicar seus parceiros comerciais acerca da permissão do abate. A expectativa é dar andamento aos trabalhos, se possível, antes da visita da missão européia a Mato Grosso do Sul, que havia sido previamente agendada para o dia 23 de janeiro. “A missão deveria chegar no dia 23, mas os técnicos têm uma reunião preliminar em Brasília para, depois, virem ao Estado. Vamos esperar a chegada deles ao Brasil, e a partir daí definir a data em que iremos à região sul de Mato Grosso do Sul”, complementou o superintendente.

A fazenda Bonanza era a única propriedade dos municípios de Eldorado, Japorã e Mundo Novo que não participou dos abates sanitários promovidos pela Iagro e pela SFA/MS, devido a uma liminar obtida por seu proprietário na Justiça, impedindo o sacrifício do rebanho. A área fica ao lado das fazendas Jangada e Vezozzo, sendo considerada, assim, zona de risco quanto à contaminação pela febre aftosa. A realização dos abates no local finaliza as ações de combate à doença naqueles municípios – que, juntos, contabilizaram 28 focos de aftosa, que “fecharam” o mercado externo para produtos da pecuária estadual.

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