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Afogamento no Cedro: um é suspeito de homicídio e outro de omissão de socorro

Bruna Girotto - 25 de outubro de 2014 - 11:00

José Raimundo Dias, 50 anos, foi encontrado morto no Córrego do Cedro em Cassilândia (MS). M. A. G., 47 anos, conhecido como Pirulito, é suspeito de omissão de socorro e W. B. D., 35 anos, suspeito de tentativa de homicídio em face de José Raimundo.

Enquanto realizava os procedimentos de praxe no local onde o corpo fora encontrado, populares informaram que a vítima frequentava o sítio de Pirulito. A equipe da Polícia Civil, constituída pela Autoridade Policial Dr. Alexandro, os IPJs Juliano, Omar e Figueiró, diligenciaram até o referido sítio.

Lá os policiais se depararam com Pirulito e seu convivente W. Eles, ao serem indagados sobre os fatos, alegaram que a vítima esteve no sítio na data de 22/10/2014, por volta das 16h com outras pessoas. Ao ouvir a sobrinha da vítima, a Polícia notou contradições nos depoimentos dela e dos suspeitos. 

Conforme boletim de ocorrência, Pirulito estava sendo entrevistado pelos policiais civis porém em todo momento apresentou atitude dissimulada e inverídica, tentando prejudicar as investigações.

Pirulito mantém um relacionamento conjugal com W. suspeito de ter matado José. Durante a entrevista com os policiais, Pirulito tentou favorecer seu companheiro pelo homicídio.

Versão do suspeito do homicídio - W., suspeito de crime de homicídio, informou aos policiais que ele, seu companheiro Pirulito e a vítima José Raiumndo se encontraram às margens do córrego, inclusive todos estavam embriagados.

Em determinado momento, a vítima teria começado a acariciar Pirulito, sendo que este rejeitava tais carinhos, pois, era convivente do suspeito W.

Vendo tal situação, W. ficou com ciúmes e desferiu um soco na testa da vítima.

A vítima caiu no córrego e afundou na água, porém, emergiu várias vezes, ao que então, os dois suspeitos acreditaram que se tratava de uma brincadeira de José, sendo que em uma das vezes a vítima afundou e não mais foi vista.

Pirulito chamou o companheiro W. para ir embora e disse para ele não se importar com o que viesse acontecer.

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