Geral
Afinal, quanto é o valor do repasse para a Câmara e cai o valor da diária
Um assessor da prefeitura disse nesta semana que o repasse para a Câmara Municipal estava em torno de R$ 240 mil. Não é este valor. Na realidade a Câmara recebeu no último mês R$ 207.619,87, líquido (desconto com impostos) R$ 179.498,25. Já está previsto que a partir de janeiro sobe para R$ 231,064, 00, valor bruto.
Este valor vai até março, quando então a prefeitura terá o valor real do repasse que poderá aumentar ou diminuir, como ocorreu no ano passado. Caso diminua a Câmara terá que devolver o que recebeu a mais.
A diária de vereador que já foi mais de R$ 800 agora baixou para R$ 380.
E uma nova informação do Tribunal de Contas. A lei já existia, mas não era levada no "pé da letra".
Agora, para o vereador viajar terá que justificar durante a sessão ordinária da Câmara. Somente será autorizada a viagem com a confirmação de que a audiência foi marcada. Resumindo: vai ter que justificar o motivo da viagem, o que vai reinividicar e com quem pretende ter a audiência.
Para quem pretende ser presidente ou secretário uma outra informação. O presidente não ganha mais cinquenta por cento do salário de vereador e o secretário trinta por cento. Todos ganham igual, apenas aumenta a responsabilidade.
A única vantagem é que o presidente não teria que justificar antecipadamente as suas viagens.
Hoje o vereador em Cassilândia recebe em torno de R$ 4.500,00.
Mesmo tendo votado o aumento para R$ 7.500 não será este salário que receberá quando assumir em janeiro. Deverá continuar recebendo R$ 4.500,00 até março. Somente em abril que poderá haver acréscimo no salário, baseado no que aumentar o repasse. Acreditam, entendidos na matéria, que o vereador eleito poderá receber R$ 7.500,00 nos últimos dois anos, caso vingue o projeto de energia solar.
Com salários a Câmara pode gastar até 70% do duodécimo e já estaria no limite.
Um técnico em Câmara comentou ao Cassilândia Notícias: "Acho que os novos vereadores deveriam se reunir com os responsáveis pela contabilidade da Câmara e depois então decidir se querem ser presidente ou secretário. Eles ficam preocupados com a parte política e quase sempre se esquecem de saber como funciona este setor"