Cassilândia Notícias

Cassilândia Notícias
Cassilândia, Quinta, 28 de Março de 2024
Envie sua matéria (67) 99266-0985

Geral

Administrativos da Educação terão ganho de até 10%

Sandra Luz e Paulo Fernandes - Campo Grande News - 04 de agosto de 2007 - 13:12

Os servidores administrativos da Educação em Mato Grosso do Sul terão ganho de 8% a 10% sobre os salários que serão equiparados com os de outras carreiras no mesmo nível. O reajuste integra o pacote de negociações entre o governo do Estado e a Fetems (Federação dos Trabalhadores na Educação), acertados nesta semana. A reposição começa em 2008 e tem como objetivo extinguir a diferença existente para os trabalhadores na Educação que têm nível fundamental e médio, como explicou o governador André Puccinelli (PMDB).

Conforme o governador, a partir de 2008 começa a incorporação de 60% da regência dos professores. Eles receberão em 24 meses o percentual, mais a reposição da inflação do período medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), como explicou o presidente da Fetems, Jaime Teixeira. De acordo com Teixeira, ao fim do período, somente com a incorporação da regência, o diferença no salário dos professores será de 21%, descontando o repasse da inflação.

Puccinelli explicou que a data base dos servidores da Educação, uma das principais reivindicações do setor, depende da aprovação no Congresso Nacional de lei especifica para a categoria. O objetivo do governo federal é instituir um piso nacional para a Educação. Conforme Teixeira, considerando as discussões no Congresso, a data base pode ficar em janeiro. Caso as negociações em nível nacional não tenham êxito, o governo estadual vai instituir a data base em maio.

Para os servidores administrativos de nível médio e fundamental a meta do governo e sindicato é elevar a qualificação. Essa categoria será contemplada com cursos oferecidos pelo Ministério da Educação em conjunto com a UNB (Universidade de Brasília) e, a partir da melhoria do nível serão incluídos na tabela adicional que será definida pelo governo.

SIGA-NOS NO Google News