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Acusados de matar irmão prefeito tentam escapar de júri

Campo Grande News/ Edivaldo Bitencourt - 12 de janeiro de 2010 - 14:18

Acusados de matar o empresário Alcir Pedro Arantes, irmão do prefeito de Rochedo, Adão Arantes (PDT), recorreram ao TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) para se livrarem do júri popular.

O advogado Gilson Gomes da Costa e a ex-mulher de Alcir, Cynthia Carvalho Martins, recorreram contra a pronúncia do juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri, Aluízio Pereira dos Santos, que acatou o pedido do MPE (Ministério Público Estadual) para levá-los a júri popular por homicídio doloso.

Eles seriam julgados no ano passado, mas apresentaram recurso. O pedido seria julgado hoje pela 1ª Turma Criminal. No entanto, a defesa pediu o adiamento do julgamento para a próxima terça-feira. O relator do processo, desembargador João Batista da Costa Marques, acatou o pedido.

Cynthia e Costa são acusados de serem os mandantes do assassinato de Alcir Pedro Arantes, ocorrido em outubro de 2006. A causa do crime foi que o empresário descobriu que não era pai de um dos filhos do casal, confirmado por meio de exame de DNA.

O crime aconteceu na frente da casa de Cynthia, quando Alci chegou para buscar os filhos para leva-los para a escola. Ele foi morto a tiros por dois homens em uma motocicleta.

Dos seis acusados de envolvimento no crime, dois já foram condenados: João Batista Domingos, o João Quentura, foi condenado em maio do ano passado a 16 anos de prisão. Carlos Vieira Gonsalez, 31 anos, foi condenado a nove anos de prisão.

Carlos emprestou a motocicleta usada pelo executor, em troca de dinheiro. Ele sabia que o veículo seria utilizado em um homicídio. Além disso, após o crime, esperava pelos comparsas próximo ao local.

“João Quentura” é apontado como o intermediador entre os mandantes e os executores.

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