Foram condenados os acusados pela morte da estudante Cassia Cristina, ocorrida em outubro de 2012, quando a vítima chegava para mais um dia de aula em uma escola no centro da cidade.

O crime foi marcado pela comoção popular, após as investigações apontarem Juliano Clarismundo Silvino (ex-marido da estudante) como mandante do crime, executado com requintes de crueldade, por Alexandre Dias Galvão. O réu surpreendeu a estudante ao jogar gasolina e depois atear fogo em seu corpo. O criminoso, após o ato, fugiu do local, enquanto populares socorriam a vítima, que em chamas gritava por socorro.

A vítima morreu após duas semanas de tratamento médico para tentar recuperá-la da queimadura. Os acusados foram atendidos pelo defensor público, Dr. Ernany Andrade Machado, recém-chegado à Comarca de Chapadão do Sul.

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Os seus argumentos não convenceram os jurados, que julgaram ambos culpados, os réus, pela morte da estudante. Ele defendeu a tese de que os acusados não tinham a intensão de matar, apenas de dar um “susto” na vítima. Juliano foi considerado mandante do crime, homicídio simples e pegou oito anos de prisão, dos quais deverá cumprir sete em regime fechado.

Já Alexandre foi julgado e condenado como executor, homicídio qualificado, ele pegou 18 anos de prisão. Familiares de Cassia, comovidos acompanharam todo o julgamento. Os acusados estavam presos e voltaram do julgamento direto para a cela da Delegacia de Polícia. Os condenados deverão ser transferidos para um presídio. Fonte:

Jovemsulnews (Norbertino Angeli)