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Acusado tem prisão decretada; juíza assassinada já teria sido ameaçada

A juíza Glauciane foi morta com dois tiros, dentro do seu gabinete, no Fórum de Alto Taquari

Midianews - 08 de junho de 2013 - 15:47

Foto Reprodução
Foto Reprodução

A Justiça decretou, no começo da noite de sexta-feira (7), a prisão preventiva do enfermeiro Evanderly de OIiveira Lima, acusado de matar a ex-mulher, a juíza Glauciane Melo, dentro do Fórum da Comarca de Alto Taquari (479 km ao Sul de Cuiabá), no final da manhã.

A determinação partiu do juiz Pedro Davi Benetti, que, após a tragédia, passou a responder pela Comarca.

Na decisão, Benetti destacou que existem indícios suficientes de autoria e materialidade do crime por parte do acusado.

Também afirmou que a medida é necessária para a manutenção da garantia da ordem pública, que foi abalada pela gravidade do crime.

A Polícia Civil ainda não tem pistas de Evanderli. Ele fugiu a pé após o crime, segundo as informações.

O revólver calibre 38, usado no crime, foi jogado no canteiro dos fundos do prédio do Fórum..

O Ministério Público Estadual informou que a magistrada já estaria recebendo, há pelo menos três meses, ameaças do ex-marido, do qual se separou em dezembro.

A juíza, no entanto, não fez nenhuma denúncia formal ao MPE porque não acreditava que o ex-marido poderia procurá-la e cumprir as ameaças.

Passadas mais de 18 horas após o assassinato, os policiais já vasculharam todos os locais onde Evanderli poderia estar escondido, mas não encontraram pistas.

Uma das hipóteses é de que ele tenha se escondido no mato.

Policiais militares da Força Tática, do 5º Batalhão de Polícia Militar, se deslocaram até a região para ajudar nas buscas. O helicóptero da PM foi deslocado para local.

Como se trata de um crime de autoria conhecida, os policiais acreditam que, com a localização do suspeito – que mesmo preso nas próximas horas será autuado em flagrante –, os trabalhos estarão encerrados.

Conforme a perita Sandra Maria Rambo, a juiz estava caminhando em direção à porta do gabinete, conforme o corpo foi encontrado.

Ela foi baleada de raspão nas costas, inicialmente. A posição em que a juíza caiu, segunda a perita, revela que ela estava indo em direção à porta, o que levanta a hipótese de que a magistrada estaria tentando fugir do ex-marido, foi atingida pelas costas.

Três tiros foram disparados, mas só dois atingiram a juíza.

O revólver foi encaminhado para o exame de balística – será feito o confronto com os projéteis apreendidos.

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