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Acusado de matar advogado Willian Maksoud é preso
Acusado de ter efetuados os disparos que mataram o advogado Willian Maksoud Filho, em 2006, Rafael Carlos Masqueda, o Rato, foi preso no Paraguai.
Ao tomar ciência da prisão, o juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri em Campo Grande, determinou o desarquivamento do processo criminal e entrou em contato com o Consulado do Paraguai.
Ele também oficiou o Ministério da Justiça e o Itamaraty para extraditar Rafael, para que ele seja julgado no Brasil pelo assassinato.
Wiliam estava trabalhando no escritório de advocacia, na região central de Campo Grande, quando Rato invadiu a recepção e efetuou vários disparos contra Willian Maksoud Filho. Ele fugiu em seguida na garupa de uma motocicleta.
Na ocasião, a Promotoria de Justiça denunciou 12 pessoas. Cinco foram pronunciados e todos julgados e condenados, com exceção de Rato, que foragiu para o Paraguai.
Segundo a denúncia, William Maksoud Filho foi morto porque recebeu dinheiro da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) para transferir um detento para Campo Grande, mas não conseguiu fazê-lo.
Ele teria que devolver os honorários, ainda conforme a denúncia, mas reembolsou somente parte do dinheiro.
Maksoud sofreu o atentado no dia 5 de abril de 2006 e morreu na Santa Casa de Campo Grande no dia 22 de abril.