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Acusado da morte de Dorothy Stang vai a júri popular

Mylena Fiori/ABr - 14 de maio de 2007 - 07:40

Brasília - Começa hoje (14) em Belém (PA) o julgamento do fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura - o Bida -, acusado de ser um dos mandantes do assassinato da missionária norte-americana Dorothy Stang em fevereiro de 2005. Vitalmiro será levado a júri popular. O outro acusado de encomendar a morte de Dorothy, Regivaldo Pereira Galvão, fazendeiro conhecido como "Taradão", aguarda em liberdade decisão de recursos para definição de seu julgamento.

Os demais envolvidos no crime já foram julgados e condenados. Em 2005, os pistoleiros Raifran das Neves Sales e Clodoaldo Carlos Batista foram condenados a 27 e 17 anos de reclusão, respectivamente. Amair Feijoli da Cunha, o Tato, acusado de contratar os pistoleiros, foi condenado em 2006 a 27 anos de prisão, mas foi beneficiado com redução de um terço da pena, por delação premiada.

A missionária foi morta com seis tiros em Anapu, a 300 quilômetros da capital paraense, em 12 de fevereiro de 2005. Conforme a denúncia oferecida pelo Ministério Público, Dorothy Stang foi assassinada quando seguia para uma reunião com colonos, para tratar de questões referentes ao Programa de Desenvolvimento Sustentável (PDS). Ela trabalhava com a Pastoral da Terra e comandava o programa em uma área autorizada pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). A missionária trabalhou durante 30 anos em pequenas comunidades da Amazônia pelo direito à terra e à exploração sustentável da floresta.

O assessor da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, Romeu Olmar Klich, acompanhará o julgamento de Vitalmiro Bastos de Moura no Tribunal de Justiça do Pará, em Belém.





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