O presidente da Acrissul (Associação de Criadores de Mato Grosso do Sul), Laucídio Coelho Neto, não soube explicar porque a Expogrande 2005 apresentou uma diminuição de 52 mil pessoas, em relação ao número de visitantes no ano passado. E apesar deste ano a programação musical deixar a desejar aos anos anteriores, com minguados shows de pouca representação nacional, o presidente da entidade não acredita que seja esta a razão de queda na procura pelo evento, que este ano registrou 318 mil pessoas nos 12 dias da feira; enquanto em 2004 chegou a 360 mil pessoas.“Não atribuo a queda há uma falha na estratégia da programação”, comentou. Conforme ele, embora “os shows não tenham agradado todo mundo”, o preço do ingresso foi mantido, o que conservou o interesse daqueles que gostam do evento. Quanto a próxima feira, Laucídio disse que não pode adiantar se vai manter shows com artistas pouco conhecidos ou voltará a investir em apresentações de peso. “A programação vai depender do caixa”, disse.