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ACM submete-se a cirurgia cardíaca em São Paulo

Marcelo Gutierres / ABr - 14 de outubro de 2004 - 13:09

O senador Antônio Carlos Magalhães (PFL/BA) foi submetido, hoje de manhã, a uma cirurgia cardíaca “de pequeno porte”, de acordo com boletim médico divulgado pelo Instituto do Coração (Incor). O senador está internado desde o último domingo (10). De acordo com a nota foi implantado “um cardiodesfibrilador automático com ressincronizador, visando tratamento de insuficiência cardíaca crônica”.

Antônio Carlos Magalhães está consciente, respira sem o auxílio de aparelho e, neste momento, está na sala de recuperação pós-anestésica do Centro Cirúrgico do Incor, de onde deverá seguir para o quarto. A recuperação do senador é estimada, segundo o boletim médico, entre 48 e 72 horas.

ACM completou, em setembro, 77 anos. Ele deu entrada no Incor no domingo passado (10) para exames de rotina de avaliação cardiológica. Nos últimos três dias, foi submetido a uma série de exames de diagnóstico (análises clínicas, eletrocardiograma, ecocardiograma) e a avaliação clínica. Os exames apontaram a necessidade de implantação do equipamento para tratar o quadro de insuficiência cardíaca confirmado pela avaliação.

Segundo o boletim, “a insuficiência cardíaca crônica (situação na qual a eficiência de contração do músculo cardíaco fica comprometida) é decorrente da evolução da doença cardíaca do senador, que culminou, em 1989, num infarto agudo do miocárdio e, em conseqüência, numa cirurgia de revascularização do miocárdio com implantação de quatro pontes (duas safenas e duas mamárias), realizada no próprio Incor”.

O cardiodesfibrilador automático com ressincronizador é composto de um circuito eletrônico sofisticado (microprocessador e bateria de longa duração) ligado a três cabos-eletrodos (fios condutores dos estímulos elétricos gerados no circuito eletrônico) que, percorrendo a veia subclávia esquerda, ficam em contato com o músculo cardíaco. Sua função é coordenar, por meio de impulsos elétricos, as batidas do coração, visando a aumentar a eficiência da contração do músculo cardíaco, a acertar a freqüência cardíaca e a interromper arritmias cardíacas malignas, caso ocorram. Na cirurgia do senador, o equipamento foi implantado por meio de incisão de cerca de quatro centímetros, na camada abaixo da pele (subcutânea), na região peitoral esquerda, com cabos-eletrodos ligados no átrio direito e nos ventrículos direito e esquerdo.

O Instituto do Coração informa que um novo boletim será divulgado somente amanhã (15), por volta das 12 horas, ou no caso de mudanças significativas do quadro clínico do paciente.

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