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Acadêmico de medicina tem carro roubado durante estágio no Hospital Regional

Campo Grande News - 25 de julho de 2013 - 18:22

Um acadêmico de medicina da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) teve o carro dele – um Uno - roubado durante o período em que fazia estagio obrigatório dentro do HR (Hospital Regional), em Campo Grande, na manhã desta quarta-feira (24).

Mais de três horas depois de constatado o crime, o veículo foi encontrado, abandonado, com o motor fundido, sem som e com o banco queimado, no quilômetro 20 da BR-060, próximo ao assentamento Santa Mônica, na saída para Sidrolândia.

O estudante, Willian Tomikawa Junior, de 24 anos, apesar do prejuízo, deu sorte, mas agora questiona a segurança do hospital. Em entrevista ao Campo Grande News, concedida por telefone, ele contou que procurou a direção da entidade, mas recebeu a orientação de conversar com o responsável pela equipe de segurança, que fica na entrada do estacionamento.

“Eu falei com o responsável pela guarita, mas ele disse que, no concurso dele, estava descrito agente de recepção e que a função dele não é cuidar carros dentro do hospital”, relatou. Willian só percebeu que estava a pé quando saiu da maternidade, por volta das 7h, depois de um plantão de 12 horas.

Depois da conversa a direção e com o “agente de recepção”, que não apresentou solução favorável, não restou saída a não ser procurar a polícia. O boletim de ocorrência foi registrado na Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos), ontem, às 8h35.

A hipótese dos policiais, dita ao acadêmico, é que o carro provavelmente foi utilizado para transportar droga, mas como o motor estragou, o(s) criminoso(s) o abandonaram e, por força da situação, se viram obrigados a alterar os planos. Dentro do veículo foram encontrados papelotes de drogas vazios.

Para o estudante, a situação no hospital já está insustentável. “A direção não toma providência. A qualquer momento pode acontecer um sequestro relâmpago lá dentro. As coisas estão só piorando. Pelo que sei, já foram três veículos roubados só neste mês”, declarou.

Apesar do susto, Willian Tomikawa vai continuar com as atividades acadêmicas, porque, nas palavras dele, “não resta opção”, caso queria ser aprovado na disciplina, que exige estágio obrigatório. “A UFMS me obriga a ir e o Hospital Regional não garante a segurança”, criticou.

O Campo Grande News procurou o Hospital Regional, mas uma atendente informou que a entidade não tem assessoria de imprensa e os funcionários da direção já haviam ido embora.

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