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Acabar com aftosa é meta emergencial, diz ministro

Inara Silva / Campo Grande News - 05 de novembro de 2004 - 09:16

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, está hoje em Campo Grande para lançar a campanha contra a febre aftosa no Estado. Em entrevista ao Bom Dia MS, da TV Morena, Rodrigues alertou para a importância de se unir esforços para combater a febre aftosa no rebanho bovino do país. “A questão sanitária é essencial e absolutamente emergencial. Ou o Brasil acaba com a aftosa ou a doença acaba com a pecuária”, alertou o ministro ao afirmar que o país não tem alternativa.
Roberto Rodrigues lembrou que o Brasil apresenta crescimento em vários setores da produção, como na suinocultural, avicultura, entre outros, e quem perde mercado externo para o Brasil, acaba lutando contra ele. O ministério tem se empenhado em envolver mecanismos culturais regionais no trabalho de conscientização. No Nordeste, por exemplo, os cordéis têm sido utilizados para promover a conscientização. Em muitos estados, segundo Rodrigues, há envolvimento de estudantes, artistas e parlamentares. Não somente o produtor rural. Depois de cuidar do Brasil, o Ministério da Agricultura deve partir para ajudar outros países do continente, principalmente, o Paraguai e a Bolívia, que dividem fronteiras com o Mato Grosso do Sul e têm apresentado casos da doença. Roberto Rodrigues participa às 8h do lançamento oficial da campanha de combate à febre aftosa no Estado. A solenidade será na sede da Embrapa Gado de Corte, em Campo Grande.
Em sua última e maior fase, a campanha de vacinação contra aftosa deve atingir cerca de 25 milhões de animais, o total do rebanho do Estado. O produtor deve ficar em alerta para não deixar de vacinar todo o seu rebanho contra a doença no período determinado. Para os pecuaristas do planalto a campanha vai até o dia 30 de novembro. Já no Pantanal, os que optarem por essa fase, poderão vacinar os animais até 15 de dezembro, impreterivelmente.

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