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Geral

Abusos em Ouro Preto levam a soluções drásticas

Marina Domingos/ABr - 03 de junho de 2004 - 11:07

Na cidade mineira de Ouro Preto, apesar da lei municipal que proíbe a entrada de veículos pesados em algumas ruas e praças, a população não respeitou as regras. O choque de um caminhão com a fonte na Praça da Igreja do Pilar, uma das mais famosas da cidade, chamou a atenção do Brasil e do mundo no noticiário.

O secretário municipal de Cultura, Guilherme Pontes, ainda não pertencia à administração local, mas lembra que a rua onde o caminhão de mudanças perdeu o controle e acabou batendo na fonte já era proibida para a circulação de veículos pesados. "Mas não houve respeito por parte do motorista.”

Atualmente, a prefeitura providenciou duas pilastras de ferro que impedem a descida e subida de carros pela rua. Esta solução drástica, segundo Guilherme, pôs fim aos abusos. “Nós temos uma cidade muito visitada e procuramos dividir o fluxo de veículos e pessoas por todo o centro histórico”, argumenta ele.

Festas

Ouro Preto possui um calendário de festas extenso. Durante todo o ano, quatro datas agitam a cidade: Carnaval, 21 de abril, Festival de Inverno (julho) e a Festa do 12 (outubro). Esse ano, cerca de 120 mil pessoas brincaram nas ruelas, disputando espaço com os tradicionais blocos de carnaval. “Nossa solução foi dividir o fluxo de pessoas, montando palcos alternativos em quatro, cinco pontos diferentes da cidade para evitar tumulto”, disse ele.

Em época de festas o Departamento de Trânsito da Prefeitura é o responsável pela fiscalização dos carros e pedestres. Caminhões com até seis metros de comprimento são permitidos nas principais praças e ruas mais largas, onde também passam micro-ônibus. Nas ruas estreitas e de aclive, os veículos pesados estão proibidos e em algumas áreas do entorno da cidade, nem mesmo o trânsito de carretas e caminhões de três eixos é aberto.

“É importante os moradores saberem que vivem numa cidade com característica de monumento histórico habitado. E preservarem um patrimônio que não é só deles: é de Ouro Preto e de toda humanidade”, completou.

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