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Geral

A quantidade de pontos facultativos em 2010

Agência do Rádio - 10 de novembro de 2009 - 06:37

O governo federal divulgou, nessa segunda-feira, uma portaria que enumera e prevê as datas de recesso para órgãos e entidades da administração pública no ano que vem. Ao todo, estão previstos 16 dias de recesso no serviço público, entre feriados nacionais e pontos facultativos. O professor de economia da Universidade de Brasília, Roberto Piscitelli, explica que os recessos podem aquecer vários mercados brasileiros.


"Isso é uma coisa muito relativa e muito antiga porque é preciso ver que quando ocorrem feriados algumas atividades cessam, são interrompidas, suspensas, e outras ficam mais aquecidas, ou seja, há um maior interesse em outras atividades, principalmente ligadas às áreas de turismo, que fazem com que as pessoas se desloquem e consumam. E, portanto provoquem o aquecimento de certos ramos de atividades."

Para Roberto Piscitelli, o problema não é a quantidade de recessos num ano, mas sim os feriados voltados para setores específicos, como o Dia do Servidor, em que folgam apenas os trabalhadores de órgãos públicos, e o Dia da Justiça, que beneficia somente os funcionários de tribunais. Em relação aos feriados que caem no meio da semana, o professor de economia da UNB acredita na aprovação do projeto de lei número sete, sete quatro de dois mil e três, que tramita no Senado.


"Se eles forem transferidos para segunda ou sexta-feira, as pessoas vão poder se programar melhor, vão poder viajar, não vai ficar aquela dúvida, aquela incerteza, isso vai estimular as atividades todas relacionadas ao turismo, que em alguns países do mundo é uma das atividades mais importantes do ponto de vista econômico. Não só quanto à dinamização da economia internamente, como até na obtenção de divisas. O Brasil explora pouco, explora mal o turismo."

Roberto Piscitelli critica os feriados distritais e municipais. De acordo com o economista, muitas vezes esses recessos são criados por pressões políticas ou por razões eleitoreiras e que acabam atrapalhando o trabalho de órgãos federais e estaduais. Para ele, é preciso definir critérios para a criação de recessos em função de dias comemorativos.

Reportagem, Fabiana Pelles









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