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A policial escritora tem lançamento de livro em Cassilândia
Em meio a inquéritos policiais, oitivas e a luta diária contra a criminalidade, a policial civil Joana de Oviedo (52 anos), encontra inspiração para escrever poesias sobre a infância, o efeito do tempo, o amor, as perdas e a morte. Recentemente, ela reuniu seus textos e os publicou no livro “Pérolas Telúricas”. A escrivã de polícia judiciária buscou apoio em fundos de incentivo à cultura, porém diante das negativas, investiu todo o valor de suas férias trabalhistas para custear a impressão dos exemplares. “Este é o meu terceiro livro de poesias, mas também colaborei com alguns textos para coletâneas. Minha principal temática é o tempo que assola nossos planos e sonhos, apagando coisas essenciais”, explica Joana. Em “Pérolas Telúricas”, Joana reflete sobre o “sofrimento” que incita o poeta a escrever, tal qual uma ostra ao produzir pérolas.
“Oh, pérolas!
Por que, e por quem me fez sangrar?
Oh, areia! Que construiu meu deserto
onde tive que passar, e as mais lindas pérolas
de ti transformar?
Com dores de parto, suportar...
Suportar o frio da alma desnuda
e o calor desértico de um sofrer
para um morrer e só então ressuscitar!?”
O livro pode ser adquirido através do site da Livraria Cultura ao preço unitário R$ 43,05.
O lançamento na Sindicato dos Policiais - SINPOL- em Campo Grande foi no último dia 15 e amanhã será em Cassilândia no Café com Letras.
Nota sobre a autora:
Joana de Oviedo é escrivã da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul desde 2004. Trabalha em Cassilândia.
Formada em Pedagogia, Psicologia e Direito. Pós-graduada em Psicopedagogia Clínica. Escreveu dois livros solos: Caminhos interiores e SER – poesia. Participou com outros poetas nas Coletâneas: Janela Poética, Ramagens e Mulheres. É sócia fundadora da Academia municipalista de Letras de Paranaíba, ocupando a 4ª. Cadeira, tendo Castro Alves como Patrono.
Com informações do site do SINPOL