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A crônica do Corino - Mulher ou homem?

Corino Rodrigues Alvarenga - 18 de outubro de 2006 - 06:42

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Saiu a notícia no site www.cassilandia.com.br e gerou polêmica junto aos leitores. Imagine você a situação: o sujeito era casado com uma mulher, que, na verdade, era homem.
Os moradores de Sidrolândia juravam que a mulher era mulher, mas não era. A descoberta só ocorreu na hora da necropsia – e apenas após a sua morte, claro. Mas graças ao amor – e a uma prótese – o casamento foi salvo.
Leia a notícia.

“Mulher se passava por homem em Sidrolândia

Terça-feira, 17 de Outubro de 2006 20:55
Alessandro Perin e Edson Sibila/Campo Grande News

Uma mulher que morreu nesta tarde na cidade de Sidrolândia se passava por homem. A descoberta foi feita durante a autopsia médica no Hospital Elmira S. Barbosa.
De acordo com o delegado Edson Pigosso, que investiga o caso, Helias Aparecido Gonçalves Maidana, de 35 anos, usava documentos apontando que era homem. Entretanto, o cartório de Nioaque confirmou o registro, mas como sendo do sexo feminino.
O delegado investiga agora como ela conseguiu documentos apontando que a mulher era um homem. Helias Aparecido Gonçalves Maidana chegou a se casar na igreja.
A esposa informou a polícia que conhecia Helias há mais de 10 anos, sendo que há dois iniciaram um namoro e se casaram. Após o casamento, o suposto marido revelou que era do sexo feminino, e fazia uso de uma prótese peniana. Diante da revelação, a “esposa”, habituada com a situação, preferiu que continuassem juntos.”

Helias não é o primeiro caso de mulher que se passa por homem. Nem será o último. Aliás, o que tem por aí de mulher que não consegue se passar por mulher e homem que não consegue se passar por homem, não é brincadeira. Tem gente, amigo, que nem com prótese dá jeito.
Há o caso de um amigo meu, pobre coitado, que é casado com uma mulher tão feia e insuportável, tudo na mesma proporção, que ele a chama carinhosamente de “Meu Dragãozinho”. E o bom da coisa é que ela gosta.
E acredite, amigo: o apelido de “Meu Dragãozinho” é um mimo para aquela criatura. Ela bem que merecia coisa pior.
Pensa que eu estou exagerando? Há um mês e meio ela inventou de ir à padaria para comprar um litro de leite e uma dúzia de pães. Quando ela entrou, a padaria ficou vazia. Foi todo mundo embora. Moral: faz mais de um mês que, no bairro, ninguém compra leite e pão na padaria. Dizem que o seu Manoel Padeiro está pensando em decretar falência.
E há também a história de um cigano que era tão feio e narigudo que, para casar, o seu pai teve que comprar a noiva por dois dotes de R$ 20 mil, uma F 1000 em excelente estado e a metade de uma fazenda em Goiás. E olha que a noiva era a moça mais linda e prendada da comunidade cigana. Era uma ciganinha linda demais.
No meio da cerimônia à moda cigana, a noiva, já desesperada, começou a gritar:
- Eu não posso casar, pois não sou mulher. Eu sou homem, eu sou homem!
Diante do rebuliço, o cigano feio, para não perder a noiva, gritou mais alto:
- Não pare o casamento, não! Eu caso assim mesmo! Eu caso assim mesmo! Com um homem bonito desses, eu viro mulher, diabo!
E o casamento foi feito. A felicidade reina na tenda do casal de ciganos. Sem uso de prótese, pois a mulher é mulher mesmo.
Só há um problema: o cigano está cada dia mais feio. Feliz, mas feio.

Corino Rodrigues de Alvarenga
Contato com o colunista:
[email protected]


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