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A crônica do Corino - Cassilândia, eu te amo

Corino Rodrigues de Alvarenga - 01 de setembro de 2006 - 07:29

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Ao ter nascido no Entroncamento do Itajá, em julho de 1963, sob o signo de Câncer, tornei-me cassilandense, não só por ter nascido em seu território, mas por ter-me impregnado desse espírito de cassilandensinidade – se é que a palavra existe; do contrário, acaba de ser inventada! -, isto é, desse espírito de quem bebe a água do Rio Aporé. Quem bebe, amigo, volta sempre.
Eu sinto por Cassilândia um amor sem medidas. Mas não chega a ser um casamento. Tanto é que estamos distantes um do outro há 17 anos. Aliás, essa história de amor e casamento me faz lembrar uma outra história de domínio popular. Contou-me certa vez um amigo que Deus, em sua infinita sabedoria, criou o amor; e o Diabo, invejoso, foi lá e crau!... inventou o casamento.
Mas, como ia dizendo, é um amor sem medidas. Mas todo amor, por maior que seja, está sempre sujeito às agruras da infidelidade. Faço aqui, portanto, a mea culpa. Tenho sido um mau filho, a consciência me faz confessar. Paciência. Nasci assim. Talvez mude um dia, mas, sabiamente, minha avó já dizia que pau que nasce torto... O final você já sabe: morre torto.
Só não sou cassilandense no documento, embora tenha nascido nos domínios territoriais do município. Na época, Cassilândia já era município, mas não tinha comarca própria. Como havia se emancipado, política e administrativamente, de Paranaíba, está lá no meu RG: Paranaíba e não Cassilândia.
Não tenho nada contra Paranaíba. Ao contrário, tenho vários amigos paranaibenses. Mas gostaria – e muito – de ver Cassilândia no meu registro todas as vezes que tenho que usar o tal documento.
Tirando isso, tudo está mais certo do que boca de bode.
A internet tem me aproximado de Cassilândia, embora esteja morando em Jacobina, na Bahia. Ouço a Rádio Patriarca e leio praticamente todos os dias as notícias da terra de Cassinha pelo site Cassilândianews.
Aos meus conterrâneos cassilandenses, eu peço o seguinte: falem bem desta querida cidade. Cassilândia é acolhedora e humana. Oferece espaço para todos que a respeitem e trabalhem com honestidade e perseverança. Eu estou na Bahia porque sou, lá no fundo, um filho ingrato. Já pedi perdão a Deus. Acho que ele já me perdoou. O velhinho lá de cima é generoso pra chuchu, amigo. O perdão eu já pedi. Tenho a senha cá comigo. Estou aqui, de plantão, esperando o computador do homem fazer a leitura.
Para finalizar, Cassilândia, eu te suplico: acredite em mim. Embora não tenha sido um bom filho, juro, sem fazer figuinha: eu te amo, minha terra! Não acreditou? Tudo bem. Um dia irei aí para dizer isso. Pessoalmente. In loco. Ciao, bambina mia.

Corino Rodrigues de Alvarenga
Contato com o colunista:
[email protected]

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