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A crônica do Corino - Anedotas nordestinas II

Corino Rodrigues Alvarenga - 18 de janeiro de 2007 - 08:04

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Como escrevi ontem sobre o bom-humor nordestino, hoje trago outras anedotas muito boas contadas por aqui por diferentes humoristas.
Bira, personagem de Espanta, um excelente nordestino do Rio Grande do Norte e que infelizmente faleceu recentemente em acidente de carro, é uma verdadeira pérola.
Bira é cachaceiro.
- Cachaceiro, não – diz ele, corrigindo. – Cachaceiro é quem fabrica a cachaça. Eu sou é consumidor. E apreciador também.
Mas Bira chegou em casa e tocou a campainha. A sogra foi quem o atendeu, questionando, ao abrir a porta:
- Você já foi beber?
- Já. Eu já fui bebê, já fui menino de rua e hoje virei um bebum. Ou a senhora acha que eu nasci deste tamanho?
A sogra fez cara de decepção. Ele continuou:
- Olha, minha sogra, no dia que a senhora morrer, eu vou enterrar a senhora de cabeça para baixo, pois se a senhora inventar de abrir o caixão e cavar, vai parar no inferno.
- É bem capaz que, quando eu morrer, você vai cuspir no meu caixão.
- Olha, minha sogra, isso não vai acontecer. Essa fila eu não vou encarar, não.
Aí a sogra, já com raiva, provocou:
- Mas você não disse que não ia beber mais?
- Nem menos. Estou bebendo o mesmo tanto de todo dia.
Bira não tem jeito.
Outro humorista que tem excelentes anedotas é Adamastor.
Ele conta a piada de um roceiro que estava no mato fazendo as suas necessidades. Assim que ele está lá agachado, chega a sua comadre. Sem graça e arrumando a desculpa mais esfarrapada do mundo, faz o convite:
- Vamos cagar, comadre!
Esse mesmo roceiro estava tendo uma relação extraconjugal com a vizinha de um sítio, por sinal, também casada. Ele estava com a tal vizinha no mato e nisso chega a sua esposa. Quando ele a vê chegando, disfarça, vai se agachando, com sua cara bem cínica:
A sua mulher pergunta:
- O que você está fazendo aí, homem de Deus?
- Não vê? Estou cagando, oxente!
- E esta mulher aí?
- Mulher? Rapaz, olha... se você não avisa, eu cago em cima dela.
Tem uma boa anedota contada por Zé Lezin sobre a sua personagem Vicente. Chegou um amigo de Vicente e lhe disse:
- Vicente, como você anda esculhambado! Vive aí com essas roupas em farrapos! Você mora ao lado de uma boutique e vive assim, desarrumado, com essas roupas velhas?!
- Pior é você, Zé, que vive em frente o Banco do Brasil e vive liso!
E, por falar em bom-humor, eu li estes dias num livro sobre auto-motivação que feliz é a pessoa que aprende ou conta três piadas por dia, além de outras dicas importantes para uma vida saudável.
O importante é isso: levar a vida na boa. Tendo consciência de que a vida se vive hoje. O futuro não pode virar uma obsessão, pois, do contrário, você transforma o presente em passado e não vive.
O negócio é rir, rir, rir. O bom-humor é o caminho mais seguro rumo ao sucesso e à realização pessoal.

Corino Rodrigues de Alvarenga
Contato com o colunista:
[email protected]

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