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12 reflexões para entender as crianças e suas emoções

Site de dicas - 05 de novembro de 2017 - 09:00

Um dos pontos mais críticos e dramáticos nas relações entre pais e filhos são as emoções. Ocorre que nem sempre levamos em conta a importância do lado emocional nos grandes e pequenos conflitos. Por isso mesmo, compreender esse processo pode ser a saída mais inteligente para uma convivência pacífica, cujo efeito benéfico logo se estenderá para além das fronteiras do lar.

Afinal de contas, é lá fora que nossas crianças mais irão precisar de Equilíbrio Emocional. E longe dos nossos olhos, poderão sucumbir às emoções negativas, se em casa assimilaram isso dos pais ou cuidadores. Lembre-se, o repertório cognitivo de uma criança ainda não é suficiente para que ela seja capaz de ponderar, refletir e suportar de forma lúcida um trauma emocional, algo que, para um adulto, seria coisa irrelevante.

Assim, cientificado o adulto, seu papel será repassar esse conhecimento em forma de orientação consciente para suas crianças. Sem esquecer, entretanto, que o exemplo pessoal ainda tem o poder de ser o melhor e mais eficiente guia cognitivo do mundo.

Como nem todo adulto recebeu de berço um tutorial orientando como lidar mesmo com as próprias emoções, a seguir, relacionamos 12 Reflexões sobre o estado Emocional Infantil que poderão servir como inspiração nessa edificante e oportuna tarefa.

Sobre as Emoções Infantis...

Se no adulto as emoções produzem determinados choques, na criança, essas perturbações assumem caráter muito mais sério.

A criança se encontra num período de instabilidade em razão do seu crescimento. Sua psique ainda não possui parâmetros para dar consistência à sua personalidade, por isso, Ela vive em um estado de desequilíbrio contínuo.

Isso explica como, muitas vezes, a criança passa do choro ao riso, de uma atividade a outra, com uma grande rapidez, sem nenhum motivo aparente.

Sendo grande a sua vida afetiva, estará a criança mais sujeita aos choques emocionais do que os adultos.

Além disso, ela não dispõe de energias físicas, nem possui resistência para suportar a manifestação dos estados emocionais, especialmente aqueles patológicos.

Além da gravidade da crise emocional, com todo o cortejo de efeitos maléficos sobre a vida infantil, é preciso destacar a presença de um fator importante de que a criança é desprovida: a clareza da inteligência ou repertório de experiências pessoais.

O adulto, sofrendo o choque da emoção, procura logo conhecer a situação e assim restabelecer o equilíbrio perturbado.

A criança, entretanto, não dispõe de suficiente compreensão para se orientar. Então, o choque se prolonga através de sua hesitação, da desordem física e mental que a emoção produziu.

Criança não é um adulto de pequeno porte, ela é imatura, incompleta, e sua fisiologia emocional ainda carece de anos de experimentos até criar seu próprio repertório psicocognitivo.

Ela é ansiosa por natureza, faz parte do instinto animal. Assim, é fundamental que o adulto compreenda que o melhor remédio para a ansiedade nesse estágio da vida é ter paciência e atenção com seus filhos, condições que permitirão aparar os excessos antes que eles se fixem naquela personalidade infantil ainda emergente de forma negativa.

Lembre-se, adquirir um mau hábito é coisa muito simples, removê-lo depois, nem tanto.

Finalmente, lembre-se sempre de que as crianças são emocionais por natureza, uma vez que a razão ainda não faz parte do seu lastro pensênico. Por isso mesmo, uma agressão psicológica terá seu peso multiplicado muitas vezes, de modo negativo e permanente, na formação de sua personalidade.

Claro que esta lista é parcial. Existem muitos outros casos onde a regra se aplica. Permaneça com seu estado de atenção em alerta máximo!

Texto revisado e ampliado por Ester de Cartago, para o Site de Dicas, a partir do original produzido pelo Professor e Psicólogo Guerino Casassanta, para a Revista do Ensino - 1962 - Porto Alegre - Brasil.

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