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Senado ''ficou menor'' , diz presidente da CPI

Ana Paula Marra/ABr - 16 de março de 2006 - 17:30

A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de suspender o depoimento do caseiro Francenildo Santos Costa na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Bingos deixou irritados muitos senadores, O presidente da CPI, senador Efraim Morais (PFL-RN), disse que, com a decisão, o Senado "ficou menor". Ele informou que vai entrar, ainda hoje (16), na Assessoria Jurídica do Senado com um pedido de cassação da liminar concedida pelo ministro Cezar Peluso.

"Em nenhum momento, a CPI dos Bingos saiu do foco. E digo mais: vamos continuar trabalhando e investigando os fatos para preparar o relatório final da CPI e entregá-lo à Justiça", afirmou Efraim, contestando o senador Tião Viana (PT-AC), que entrou hoje no STF com mandado de segurança alegando que a audiência pública com o caseiro fugia ao objeto de investigação da CPI.

O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), que também contestou a decisão do Supremo, disse que o Senado vai reagir: "Vamos reagir, vamos mostrar a força do Congresso Nacional", afirmou.

A decisão do ministro Cezar Peluso concedeu, em parte, liminar requerida pelo senador Tião Viana, suspendendo, até o julgamento final (de mérito) da causa, o depoimento de Francenildo Santos Costa na CPI do Senado Federal. Segundo a Assessoria de Imprensa do STF, ainda não há previsão para o julgamento de mérito.

O depoimento do caseiro começou antes de ser divulgada a decisão do STF. Costa chegou a depor durante uma hora. Ele disse que confirmaria "até morrer" a declaração dada ao jornal O Estado de São Paulo de que o ministro da Fazenda freqüentava a casa alugada em Brasília por um ex-assessor de Palocci na prefeitura de Ribeirão Preto (SP). Segundo Costa, o ministro chegava ao local dirigindo um automóvel Peugeot, na cor prata, e a mansão era usada, basicamente, para a realização de festas.

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