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Políticos ou eleitores? Quem mudará?

Manoel Afonso - 20 de setembro de 2019 - 06:01

  Políticos ou eleitores? Quem mudará?

FRANCAMENTE... Até aqui ‘empate técnico’ entre o pessoal do PT e MDB investigado, denunciado, condenado e preso por corrupção, principalmente na laboriosa operação Lava Jato tão aplaudida pela opinião pública, mas ‘vista com ressalvas’ pela classe política. Ulysses Guimarães (Presidente da Comissão Constituinte) não contava com a esperteza de companheiros de seu partido e patrioticamente ( ou ingenuamente?) sentenciou em memorável discurso: “não roubar, não deixar roubar”. Não sabia que a ‘alcateia’ de seu partido era tão numerosa – de ‘ velhos lobos a lobinhos’.


ENCENAÇÃO A entrevista do ex-presidente Michel Temer (MDB) ao ´Roda Viva’ da TV Cultura na última segunda feira primou pela desfaçatez do entrevistado e pela alienação dos jornalistas entrevistadores que evitaram temas comprometedores ao convidado. A pérola da noite ficou por conta de Temer que alegou desconhecer e não ter participado do impeachment da ex-presidente Dilma, com a justificativa de que era seguia os ensinamentos do Direito Constitucional. Temer, junto com o governador João Dória (PSDB) e outras lideranças estariam tramando a formação da frente anti-Bolsonaro já apelidada de ‘Turma do Rabo Preso’. É o Brasil que temos!


EM COMUM Michel Temer e o ex-governador André Puccinelli, além das suas prisões, e serem do MDB, tem algo mais em comum. Ocupando cargo executivo, não foram capazes para perceber ou fiscalizar as ações ‘administrativas’ de pessoas do governo com quem tinham estreitas e notórias relações pessoais inclusive. Se Temer não atentou para as ‘peraltices’ do coronel Lima e do ex-deputado Rocha Loures (MDB) ( R$500 mil na mala), Puccinelli não soube – nem por ouvi dizer - que o seu poderoso ex-secretário Edson Girotto comprou fazendas e tinha padrão de vida acima de seus ganhos. Os 2 casos lembram a frase “não roubar, não deixar roubar” do discurso de U. Guimarães.


POLÍTICOS São figuras expostas e sujeitas aos olhos da opinião pública, justa, exagerada ou irônica. Eles têm que aprender a lidar com essa situação. Recentemente tivemos dois casos envolvendo políticos ‘guaicurus’. O primeiro envolveu o deputado Pedro Kemp (PT) que num restaurante com sua turma de gabinete gastou mais de R$1.500,00 e já ganhou apelido de ‘Deputado Open Bar’. O segundo caso teve como personagem o deputado federal Beto Pereira (PSDB) que numa refeição em restaurante de Brasília gastou mais de R$300,00. Legais ou não as gastanças causam comentários. Os dois protagonistas de partidos opostos primam pela ‘boa mesa’. Quanto a conta...


CONVICTO Questionei ao deputado federal Fábio Trad (PSD) eventuais desgastes ao assinar a CPI da Lava Jato. Ele justificou ao seu estílo: “ Assinei convicto. Sinceramente não penso nas próximas eleições. Sou contra a prática de corrupção pelos que combatem a corrupção. As suspeitas que recaem sobre as autoridades da Lavajato devem ser investigadas pelo parlamento, já que a Polícia Federal e o Ministério Público Federal não querem investigar. Não pode haver crime perfeito em uma democracia. A quem interessa não fazer a CPI que poderá fortalecer a Lavajato expurgando o estrelismo de algumas autoridades?”


XICO GRAZIANO: “ Como conviver sem os agrotóxicos? A pergunta, formulada nesta 2ª.feira ( 16/09/22019), em reunião na Câmara dos Deputados, suscitou outra dúvida: será possível produzir alimentos, em larga escala, sem utilizar produtos químicos para combater pragas?...Claramente a condenação dos pesticidas se mistura com a crítica política do capitalismo. Denomino isso de “esquerdismo verde”, uma ideologia retrógada que pretende derrubar o atual sistema econômico substituindo-o por um modelo agroecológico e familiar, desvinculado do lucrado na produção. Sabe-se lá como funcionaria...” ( Xico Graziano é agrônomo e ex-ministro da Agricultura)


FRANCISCANO? “...Eu tinha crescido tamanhamente na república que eu não tinha mais noção daquilo que era o verdadeiro da vida...aprendi muito...calcei as sandálias da humildade. Hoje sou outro homem...” Essas frases pinçadas na entrevista do ex-senador Delcídio do Amaral (PTB) ao colega Carlos Voges mostram a soberba nos corredores do poder – ao contrário do clima da anti sala da UTI hospitalar, onde a dor restaura a humildade e nivela classes sociais. Acostumado ao ‘prato feito’ na mesa, Delcídio terá que começar lá de baixo para formar um grupo seu. No PTB terá ambiente para isso.


DELCÍDIO Sempre é bom lembrar de sua experiência de sair diretamente do poder para a cadeia com as cenas mostradas na mídia. Tem o mérito de não ter envolvido ninguém de sua família naquele episódio. Mas o que eu pergunto é se a opinião pública deletou ou irá deletar do seu imaginário todo o ocorrido. Nem sempre o veredito judicial faz eco positivo no subconsciente. À favor de Delcídio há um fator: é unânime o entendimento de que ele nunca foi PT e jamais teve a postura petista na vida pública partidária. Em consequência, para renascer politicamente terá que caminhar com pernas próprias: ouvir mais, falar menos! Vida que segue, que seja longa e proveitosa.


LEMBRETES do deputado Luiz Ovando (PSL) na tribuna da Câmara Federal: “O Governo demitiu 20 mil funcionários fantasmas do MEC com economia de R$ 194 milhões/mês.....Vendeu em leilão 23 portos, aeroportos e ferrovias.....suspendeu verba de R$50 milhões para financiar criptomoeda aos índios ( pode isso?) através da Funai.....Em 2018 tivemos 43 invasões indígenas de terras e em 2019 apenas uma (Aquidauana).....em 2019 tivemos 5 mil desistências de benefícios do Bolsa Família.....A Bolsa de Valores atingiu o recorde de 100 mil pontos, maior que os 43 pontos em 2018..... extinguiu a indústria da multa que penalizava a classe produtora.”


‘LARANJAS’ No passado ouvi casos interessantes onde ‘testas de ferro’ se negaram – apesar das ameaças – a devolverem bens imóveis aos legítimos donos ou a quem eles ( políticos) indicaram. Há casos em que laranjas morreram e as viúvas e herdeiros se negaram a devolver fortunas em bens. Mas os casos que já fazem parte até do nosso folclore político, não intimidam poderosos do cenário atual que aderem a essa pratica. Político que nada entende das lides rurais ( a exemplo dos herdeiros) comprando fazendas. Mas há uma dúvida cruel: quem morrerá primeiro? O político ou o laranja?


CONFIRA: “...O buraco é mais embaixo. No caso da reforma previdenciária houve grande apoio popular, a mídia martelando a favor explicando a importância, e os próprios deputados desenvolveram um senso de sobrevivência ali; se votassem contra, estariam liquidados politicamente, e faltaria recurso público amanhã. No caso da minirreforma partidária e eleitoral, houve alguma pressão também, mas tudo foi feito mais às pressas, e talvez não tenha dado tempo de uma forte reação. Os deputados julgaram que valia a pena o risco, de olho nos recursos. O que deve ficar claro agora é que estavam errados, que o custo será muito alto...” (jornalista Rodrigo Constantino)


ESSA MÍDIA... A grande mídia não perde a chance de atacar o Governo Federal dando uma versão manipulada dos fatos. Esse caso envolvendo o senador Fernando Bezerra (MDB) que exerce a liderança do Governo no Senado é mais um exemplo. As notícias destacaram eventuais vantagens financeiras reveladas em delações de empreiteiras. Mas o fato causador do bloqueio dos bens do senador teria ocorrido quando ele era o Ministro da Integração Nacional em 2010/20111 durante gestão petista em parceria com o MDB. A notícia como foi posta visa atingir a atual administração.


BOLA CHEIA A dor de cotovelo já é notória. Mesmo alguns setores críticos admitem que a atual administração municipal transformou Campo Grande num imenso canteiro de obras. Ao seu estilo – sem utopias e loucuras – o prefeito Marcos Trad recupera a cidade que encontrou depredada. E o mais interessante é que ele consegue capitalizar politicamente esses dividendos, o que nem todos gestores conseguem. Talvez seja esse o diferencial de Marquinhos – pronto para o pleito de 2020. Tudo pode ocorrer é claro, mas as pesquisas comprovam isso. Um Marquinhos com jeito de ‘Marcão’.


‘TCHAU QUERIDA’ Diabetes vigiada; ócio angustiante; utopia do novo amor; mesmice nas declarações rançosas e entrevistas a determinados jornalistas e órgãos de imprensa. Esse é o ex-presidente Lula (PT) que vai perdendo a relevância no atual cenário político onde o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) vai tentando capitalizar apoios ao seu projeto presidencial. Contra Lula há um outro fato gravíssimo : a possibilidade oceânica dele ver confirmada a segunda condenação. Aliás, as últimas delações homologadas estão tirando literalmente a máscara e o sono do ex-presidente que tenta passar a imagem de ‘Superman’, imune a tudo e ao tempo implacável.


BOA TACADA A iniciativa de tornar o governo estadual itinerante através do programa ‘Governo Presente’ vem rendendo elogios. Possibilita que os governantes municipais e representantes dos mais diferentes segmentos sociais, inclusive entidades filantrópicas, tenham maior facilidade de expor seus problemas e reivindicar a mão amiga do Governo. Às vezes, a distância entre as cidades e a capital - acaba sendo empecilho na solução de um problema aparentemente difícil e que pode ser resolvido sem grandes demandas.


RÁPIDAS
Deputado Antonio Vaz (Podemos) Pede obras de drenagem e recuperação de avenida em Porto Murtinho; apresentou projeto de concessão de título de cidadania a Alexandre S. Martins; acompanha seu projeto de Farmácia Solidária.
Deputado Capitão Contar (PSL) Fez reivindicações beneficiando 18 bairros da capital; pediu a construção de duas pontes de cimento em Amambai. Sua equipe monitora o andamento das reivindicações nos órgãos competentes.


Deputado João Henrique (PR) Pediu obediência ao Regimento Interno da Casa; usou da tribuna na sessão solene na Assembleia Legislativa homenageando educadores; no seu gabinete tratou de assuntos administrativos com vereadores e líderes do interior.


Deputado Evander Vendramini (PP) Pediu isenção do GTA dos produtores rurais do Pantanal na época das queimadas; cobrou informações do projeto que qualifica a fibrose cística no rol de doenças graves; pediu notícias do projeto sobre concurso de juiz de paz.


Deputado Marçal Filho (PSDB) Propõe Comenda do Mérito Legislativo a Valdemir de Souza Messias; pede maior divulgação do telefone 188 do CVV; publicada lei de sua autoria sobre Prevenção do Suicídio denominada “Setembro Amarelo”.


Deputado Paulo Correia (PSDB) Apresentou projeto de lei concedendo título de cidadania a Jaime Verruck; presidiu as sessões ordinárias e a sessão solene que homenageou os educadores.


Senador Nelson Trad Filho (PSD) Presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado voltando aos Estados Unidos – desta vez para participar da sessão de abertura da ONU junto com o presidente Jair Bolsonaro (PSL).


Deputado Marcio Fernandes (MDB) Ultima preparativos para lançamento do seus projeto “castramóvel” na capital e interior objetivando castrar gatos e cachorros para evitar endemias que ameaçam também os seres humanos. Conhece da matéria!


Deputado José C. Barbosa (DEM) Comemora as obras de recuperação da Avenida Presidente Vargas em Dourados e o sucesso do projeto ‘Escola segura – Família Segura’ que implantou na Secretaria de Segurança com rondas militares nas escolas.


Presidente Iran Coelho das Neves destacando o sucesso do 1º Simpósio da Bacia Hidrográfica do Rio Miranda que promoveu no Tribunal de Contas do Estado com a participação de mais de 300 pessoas.


Deputado Zé Teixeira (DEM) pediu substituição da ponte de madeira por outra de concreto no local denominado “Travessão”, entre Dourados e Douradina; pediu maior conservação nas estradas vicinais em Caracól.


Deputado Lucas de Lima (Podemos) Usa das redes sociais para maior conscientização sobre os perigos também na zona urbana tanto da capital como do interior e acompanha o combate pelo Governo das queimadas no Pantanal e Serra da Bodoquena inclusive.


Deputado Gerson Claro (PP) Presente as sessões; recebeu lideranças comunitárias de Sidrolândia em seu gabinete; visitou secretárias e órgãos do Governo Federal e Estadual para solucionar problemas de correlegionários.

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