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"Não renunciei", diz Blatter a jornal

Midiamax - 26 de junho de 2015 - 17:19

Em entrevista à publicação suíça, presidente da Fifa afirma que, em vez de renunciar, ofereceu mandato. Fonte da entidade diz que dirigente não usara palavra "renúncia", mas que pretende sim entregar o cargo.

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, disse que não renunciou à presidência da Fifa, segundo reportagem publicada pelo jornal suíço Blick nesta sexta-feira (26).

"Eu não renunciei, estou oferecendo meu mandato num conngresso extraordinário", disse Blatter ao Blick, aumentando as especulações de que ele possa tentar continuar na direção da entidade máxima de futebol.

Segundo a publicação, o comentário foi feito nesta quinta-feira, na primeira aparição pública de Blatter após o anúncio de que deixaria o cargo em setembro, há quase um mês. Ele participou de uma cerimônia no novo museu da Fifa, em Zurique, que deve ser aberto ao público em 2016.

O cartola de 79 anos, que comanda a Fifa há quase duas décadas, comunicou a renúncia à presidência no dia 2 de junho, em meio ao escândalo de corrupção envolvendo dirigentes da entidade. Na ocasião, Blatter, que foi reeleito em maio, convocou eleições para a escolha de um novo líder.

De acordo com uma fonte da Fifa, Blatter vai sim renunciar. "Ele não usou a palavra 'renúncia' no dia 2 de junho, mas disse que estava entregando seu mandato, e é exatamente isso que ele pretende fazer."

Outro porta-voz da entidade disse à agência Reuters que as citações feitas pelo Blick foram precisas. "Elas seguem a mesma linha do discurso do presidente do dia 2 de junho."

Há quase duas semanas, o jornal suíço Schweiz am Sonntag escreveu que Blatter considerava permanecer no cargo, com base na declaração de uma fonte anônima próxima ao presidente da Fifa.

O presidente do comitê de auditoria da Fifa, Domenico Scala, reagira à notícia afirmando ser "indispensável" que haja uma mudança na liderança do organismo que tutela o futebol mundial. "Para mim, as reformas são o tema central", escreveu Scala, em comunicado. "É por isso que acho ser claramente indispensável prosseguir com o processo iniciado de mudança de presidente, como foi anunciado."

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