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"Este caso terá reviravolta", diz advogado de PM, acusado de matar comandante

Bruna Girotto - 04 de setembro de 2013 - 10:30

O advogado Pedro Navarro Correia, que representa judicialmente o soldado Adriano Paulo da Silva, conhecido por Paulão, concedeu entrevista exclusiva ao site Cassilândia News.

O soldado é suspeito de matar à queima roupa o então comandante da corporação, tenente Mário José Eufrásio da Silva, 49 anos, lotado também no batalhão da PM de Cassilândia. O crime aconteceu na madrugada de 15 de outubro de 2011.

"Este caso tem muitas peculiaridades, e entendo que todos devam saber ao certo o que ocorreu naquele dia trágico e hoje muitas coisas estão vindo à tona", disse o advogado Pedro Navarro Correia ao site Cassilândia News.

Ao ser questionado sobre a medida de segurança a qual o soldado será submetido, em razão de possíveis distúrbios mentais, o advogado respondeu: "Esta medida de segurança é por conta de ter sido constatado que o Adriano, por decorrência de problemas de saúde adquiridos junto a PM - isto foi noticiado por vocês quando falaram com sua ex-esposa - ao invés de ser penalizado de uma forma o será de outra".

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul concedeu o habeas corpus impetrado em favor do soldado, e o liberou da prisão no final de agosto deste ano. O Cassilândia News perguntou ao advogado o local onde Paulão está, após ter saído da prisão. O advogado respondeu: "Ele está na casa de parentes, e será informado a Juíza de Cassilândia hoje".

O advogado disse que o soldado queria morar em Cassilândia, mas isso só acontecerá se a justiça determinar: "O Adriano diz que lamenta não poder residir em Cassilândia, mas para evitar certos constrangimentos, até que todos tenham conhecimento real do ocorrido, evitará estar em Cassilândia, salvo por determinação da Justiça".

Pedro contou ainda que "este caso terá reviravoltas, e seria bom que a sociedade de Cassilândia tivesse conhecimento do que ocorreu naquele dia".

O advogado finalizou a entrevista dizendo: "Uma coisa que posso adiantar é que, neste momento, não há nenhum documento oficial conclusivo que comprove que a vítima tenha sido morta pelos disparos da arma do Adriano e esta informação é originária de um recurso que inclusive anulou uma fase do processo".

Às 11h, Pedro Navarro, advogado do soldado Paulão, concederá entrevista ao vivo ao programa Rotativa no Ar, da Rádio Patriarca. 

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